Primeiro EU
Quando tu pensas que fizeste algo positivo por alguém e esse alguém logo desce de cima do seu trono, com o seu dedo em riste bem apontado na tua direcção e diz-te:
- Não vales nada. Fazes tudo errado. Os caminhos que segues são estradas de trânsito proibido.
O que é certo é só esse alguém quem o sabe, (pensa ele); as estradas por onde deves andar estão marcadas no mapa que ele fez. E tu só deves, segundo ele, por aí caminhar.
Embora penses que esse alguém não tenha valorizado nada do que lhe fizeste, apesar de pleno de vontade, embrulhado em carinho, recheado de todo o amor do mundo, não tens como não assumir: a culpa é tua, exclusivamente tua.
Porque tu vives, pensas e ages sempre colocando os outros em primeiro lugar.
Pára de uma vez por todas de ser burra!
Pára de ser estúpida!
Pensa em ti, desde o início até ao fim.
Os outros que se explodam.
Porque tu nunca viste, nem nunca verás, quem te apontou o dedo, virá-lo em riste para si próprio.
Que mal tem colocares os teus interesses em primeiro lugar, quando te tratam assim (e ainda que assim não te tratassem)?
Se tu colocas determinadas pessoas à frente da tua vida, que só sorriem para ti (falsamente) por lá estarem quando lhes é conveniente, quando lhes interessa; esquece, parte para outra.
Ou antes: Parte para ti.
Toma conta de ti.
Acarinha-te.
Ama-te.
Respeita-te.
Se não fores tu a fazê-lo, não serão os outros que alguma vez o farão por ti.
Não vertas lágrimas por quem não merece.
A partir de hoje faz o teu caminho, na tua companhia.
É a melhor companhia que podias ter, acredita.
Se o fizeres, conta-me depois como foi.
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