Ode a um Amigo





Gravei na eternidade esse seu sorriso:
único que conheci exalando dádiva,
inesquecível como a sua vida -
longa-metragem interrompida.
Herói dos tempos-momento,
estória que quero cantar
razão da minha revolta…
Meu Deus, ensina-me a aguentar!




Refrão:


Gravei na eternidade esse sorriso,
gravei no meu coração você amigo.
Ainda nos havemos de reencontrar
e a saudade matar.

Não me peçam compreensão -
oh, não! 
Vejo em mim espelhada a sua imagem -
oh, dura saudade!

Gravei no meu coração você amigo,
vejo em mim espelhada a sua imagem -
oh, dura saudade!



Ingratidão em modo de vírus,
não me peçam para perdoar.
Oiçam-me, deixem-me:
necessito desabafar.
Amigo, perdoa as ausências permitidas,
rói-me cá dentro
esta estranha forma de ida, 
envolta nesta enorme solidão construída.
Subversiva forma de partida
quão - injustamente- ofuscou a sua vida.





Refrão:


Gravei na eternidade esse sorriso,
gravei no meu coração você amigo.
Ainda nos havemos de reencontrar
e a saudade matar.

Não me peçam compreensão -
oh, não! 
Vejo em mim espelhada a sua imagem -
oh, dura saudade!

Gravei no meu coração você amigo,
vejo em mim espelhada a sua imagem -
oh, dura saudade!






Comentários

  1. Quanta ternura,encantamento submersos.Aflora sentimento ,vibra num momento amor ñ tem razão.

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