Sempre presentes
Caros amigos não me esqueci de vocês - não.
Enquanto não sai a partilha do meu terceiro texto
que publicarei aqui na próxima semana, resolvi
partilhar parte da minha atual leitura, sobre a qual
acho que todos devíamos refletir.
Espero que gostem...senão já sabem foi um Lu-ar
que se me deu. Vemo-nos por aí.
( in Pensar Sentir Viver by Judite Sousa
e Diogo Telles Correia, Bertrand Editora):
... O sofrimento psíquico é hoje um dos critérios
para que se afirme que a doença mental está
presente.
Mas os próprios limites do que é aceitável
no sofrer são determinados pela sociedade. A
possibilidade de sofrer também é reprimida pela
própria sociedade. Provavelmente, no passado o
sofrimento psíquico era mais aceite e mais funcional.
Havia mais tempo para o homem se restabelecer dele.
Hoje em não é possível parar. O homem de hoje não
para, não pode parar, trabalha cada vez mais para
consumir, consumo que não é ditado por si mas
também pela sociedade ( e que não tem fim, porque
alimenta a própria sociedade).
Nos momentos em que não trabalha, isola-se no seu
luxo do seu consumismo e em relações virtuais que
simulam um prazer também ele consumista e fugaz...
Não há espaço para cair e voltar a renascer...
Para refletir sobre o que nos faz sofrer, sobre o que
precisamos para reformularmos as nossas existências
vazias. (...).
By
Lurdes Mesquita Babo
Enquanto não sai a partilha do meu terceiro texto
que publicarei aqui na próxima semana, resolvi
partilhar parte da minha atual leitura, sobre a qual
acho que todos devíamos refletir.
Espero que gostem...senão já sabem foi um Lu-ar
que se me deu. Vemo-nos por aí.
( in Pensar Sentir Viver by Judite Sousa
e Diogo Telles Correia, Bertrand Editora):
...
para que se afirme que a doença mental está
presente.
Mas os próprios limites do que é aceitável
no sofrer são determinados pela sociedade. A
possibilidade de sofrer também é reprimida pela
própria sociedade. Provavelmente, no passado o
sofrimento psíquico era mais aceite e mais funcional.
Havia mais tempo para o homem se restabelecer dele.
Hoje em não é possível parar. O homem de hoje não
para, não pode parar, trabalha cada vez mais para
consumir, consumo que não é ditado por si mas
também pela sociedade ( e que não tem fim, porque
alimenta a própria sociedade).
Nos momentos em que não trabalha, isola-se no seu
luxo do seu consumismo e em relações virtuais que
simulam um prazer também ele consumista e fugaz...
Não há espaço para cair e voltar a renascer...
Para refletir sobre o que nos faz sofrer, sobre o que
precisamos para reformularmos as nossas existências
vazias. (...).
By
Lurdes Mesquita Babo
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