A ESTRADA DA VIDA...

A vida...
Essa estrada sinuosa que temos - forçosamente – de percorrer.
Nesta viagem, alguns provenientes da direita, ao cruzarem-se connosco, invadem-na.
Fazem-no - com uma prioridade de tal forma absoluta - tomando conta do nosso espaço e dos nossos sentimentos. 
Outros apresentam-se-nos pela esquerda
 são aqueles que não têm prioridade –, mas a quem abriríamos alas só para serem nossos companheiros de viagem. 
Só que estes, apesar de terem o itinerário todo só para eles, optam por connosco não viajar.       Porquê? 
Talvez porque “estão nem aí” para nós; ou porque, nem se apercebem da nossa existência.
E quando o fazem nunca é da forma ou com a intensidade que desejávamos. 
Neste caso, sabe-nos sempre a pouco. 
E, na verdade, o que trazem é pouco; ou quase nada.
Depois temos aqueles que entram na nossa viagem, com uma postura tal, que parecem estar em plena representação do sinal de perigo.
Alerta (sobre) viventes, todo o cuidado é pouco.
Mas, verdade seja dita, todos eles nos fazem (ou pelo menos deviam) - em diferentes momentos -parar, escutar, olhar -, em completo respeito pelo sinal STOP. 
Então, nessas ocasiões há que decidir – seguimos a estrada de sentido único?  
Ou – pelo contrário –, seguimos a estrada de dois sentidos?
Tal decisão nunca deve ser tomada, sem levarmos em conta o ensinamento que resulta também dos obstáculos e das curvas” perigosas que se nos deparam – tantas vezes -, na viagem que encetamos, as quais por vezes conseguimos contornar, outras vezes nem por isso.
A diferença está em decidirmos arriscar viajar acompanhados – independentemente da proveniência, das pessoas ou do tipo de obstáculos com que nos cruzamos - ou em seguirmos viagem sozinhos.
A diferença está entre viver na sua plenitude a vida 
ou “vivê-la” a medo
Mas em qualquer dos casos... vivendo-a. 


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